To The King of Pop

Hoje, estava conversando com uma amiga, quando ela me vem com a notícia mais chocante desde a morte do Bussunda.
Michael Jackson morreu!
Não tem o que dizer sobre isso. Pelo menos não agora, ele foi um Rei, um ícone. E, por mais que muitas pessoas o odiassem, ele foi conhecido mundialmente. Amado mundialmente, odiado mundialmente.
Pra ele, cabe uma frase: “Falem bem, falem mal, mas falem de mim.”
E eu sei que não era uma fã, e nem amava ele tanto assim. Confesso que tenho uma parte podre. Se ontem viessem falar mal sobre Michael Jackson pra mim, eu não me importaria. E, dependendo do comentário, talvez eu até concordasse. Mas hoje, se vierem falar mal de Michael Jackson na minha frente, eu sou capaz de dar um soco. Porque, por mais estranho que ele pudesse ser, ele ainda era fantástico, ele ainda era a pessoa que cantou Thriller, a música que eu faço questão de ouvir em todos os meus aniversários.
Ele pode até ter cometido atos maus, os rumores sobre ele podem ser verdade. Mas quem morreu ali, não foi o pedófilo que a imprensa dizia que ele era. Quem morreu ali, foi o Michael Jackson, aquela pessoa que cantava desde os quatro anos! Aquele Michael Jackson que foi consagrado Rei do pop! Aquele Michael Jackson que cantou Thriller, Beat It, e que dançava incrivelmente bem! Aquele Michael Jackson que entrou para o Guiness! Aquele Michael Jackson morreu hoje. Mas aquele Michael Jackson vai ficar na memória de muitas pessoas. Porque Michael Jackson é uma das poucas pessoas no mundo que só vão morrer de verdade muito tempo depois que morrem.

"Cumpriu sua sentença e encontrou-se com o único mal irremediável. Aquilo que é a marca do nosso estranho destino sobre a Terra. Aquele fato sem explicação que iguala tudo que é vivo num só rebanho de condenados. Porque tudo que é vivo, morre."

Golden Five

Eu tenho uma variedade muito interessante de amigos. Tenho amigos que combinam comigo, e outros que não combinam. E tenho amigos pelo mundo inteiro. Mas tem um grupo seleto de amigas que eu queria escrever aqui. Em um ano elas me conquistaram mais do que muitos amigos que eu tenho que conheço há uns cinco anos, ou mais. Em um ano, eu pude compartilhar com elas os melhores, e piores, momentos da minha vida. Em um ano eu mudei drasticamente, e o que mais me alegra é que elas me acompanharam. Elas me acompanharam se tornando cada vez mais minhas amigas, no começo da minha adolescência - que eu considero a fase mais importante da minha vida.
E elas cinco são todas muito parecidas comigo. Todas otakus, malucas, gostam de muitas músicas que eu também gosto, entre outras coisas. Mas, para mim, o que mais me faz ser amiga delas são as diferenças, que se for ver, são bem mais numerosas do que as semelhanças. Por cada diferença é que a gente se completa. Eu sei que isso parece meio clichê, mas eu penso assim, talvez porque minha mente seja (ou esteja no momento) meio clichê.E, depois desse ano, e mais algum tempo, agora já estou há dois anos com elas, e não me arrependo de nada do que aconteceu. Amo muito todas, são como minhas irmãs. Uma eu considero como uma gêmea, e a amo como se fosse uma. A outra é a mais louca que eu já conheci, e a amo muito. Uma outra não fala muito, mas quando fala eu morro de rir, a amo demais. A última é talvez a mais importante, minha conselheira, amiga, mãe (sei que ela odeia quando digo isso, mas é como eu a considero), a admiro muito. E todas me completam. Elas são minhas melhores amigas, e, mesmo sabendo que talvez não seja possível, eu quero continuar sendo amiga delas para sempre, até porque, com toda essa tecnologia, msn e telefone, não tem como deixar de se falar! Mas eu andei pensando que se não for possível, se nos separarmos na faculdade, eu vou estar feliz de pelo menos ter passado a melhor parte da minha vida - minha adolescência - com elas. Mesmo se nos separarmos na faculdade, ou antes, ou depois, eu ainda vou poder falar que nossa amizade foi eterna... porque, para mim, ela será eterna enquanto durar. E eu sei que ainda vai durar por muito tempo!